Esta pergunta é muito comum em um processo de emagrecimento, mas a resposta depende de vários fatores, visto que nenhum suplemento tem evidência consistente de que ajudaria a perder peso isoladamente, ou seja, sem associação de uma alimentação adequada para este objetivo.

Sendo assim, o melhor suplemento para emagrecimento é aquele que a pessoa mais precisa no momento, como uma correção de desequilíbrios metabólicos, fisiológicos ou comportamentais, que auxiliem na saciedade, diminuição da ansiedade, no aumento da oxidação de gordura, na conversão de tecido adiposo ou até mesmo nos distúrbios do sono.

É interessante avaliar sinais e sintomas, e em alguns casos analisar até mesmo micronutrientes através de exame de sangue, como o zinco, o magnésio, o ferro e a vitamina D, os quais são comuns estarem insuficientes ou deficientes em pessoas que estejam com excesso de peso. E quando estes micronutrientes estão insuficientes no sangue, podem acarretar em alguns prejuízos, como na deficiência de zinco em que é prejudicada a conversão dos hormônios tireoidianos, além de diminui as enzimas antioxidantes. Já a deficiência de vitamina D contribui com a inflamação, podendo impactar no processo de emagrecimento.

Em alguns casos os probióticos também são interessantes, por ajudarem na diminuição de micro-organismos patogênicos e participando da modulação intestinal, contribuindo assim para o emagrecimento, a acne, a ansiedade, a Síndrome dos Ovários Policísticos, entre outros objetivos. Existem algumas cepas com efeitos mais promissores para alguns casos específicos como no emagrecimento, na ansiedade e outros casos.

Em relação a pacientes com distúrbio do sono, existe um impacto desfavorável ao emagrecimento, sendo importante uma melhora da qualidade do sono, através de higiene do sono e por vezes auxílio de alimentação e suplementação.

Existem situações em que a suplementação também pode dar um apoio em sintomas de ansiedade, atuando no aumento da síntese de serotonina e dopamina, com suplementos como o triptofano, vitaminas B3 e B6 e l-theanina, por exemplo, mas sempre considerando a necessidade de profissionais que colaborem em conjunto.

Substâncias bioativas e antioxidantes também são importantes em alguns casos por modularem a microbiota intestinal e a inflamação, sempre associados a uma dieta que ajude nesta modulação.

Em casos de resistência a insulina, a suplementação de cromo pode ser interessante, associado a outros nutrientes e à alimentação, o que é importante, pois sabemos que a resistência à insulina atrapalha o processo de emagrecimento.

Concluindo, a suplementação nutricional deve ser realizada individualmente, pois dependerá dos sinais e sintomas, dos exames bioquímicos, dos objetivos e da evolução de cada pessoa, podendo ter modificações a cada fase do processo de emagrecimento.

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