A válvula de escape
Sabe quando você está estressado, ansioso ou com medo e tenta procurar uma válvula de escape? Se sua resposta for sim, quer dizer que já pode ter acontecido com você dessa válvula ser algum alimento, principalmente doce, visto que “o próprio corpo pede”.
Sim, o corpo pede um docinho quando você está estressado, e isso acontece porque os hormônios do estresse aumentam e os do bem estar diminuem. Estou comendo com emoção? Será que é a solução?
Em primeiro lugar devemos pensar na raiz do problema, pois se ela não for arrumada as soluções permanecerão temporárias e então os hábitos se repetirão diversas vezes. E ainda posso te afirmar que isso não é nada bom para a sua saúde física, mental e social.
Relação emocional com a comida
Muitas pessoas por terem uma relação emocional muito forte com a comida acabam por perder o controle dos alimentos consumidos. Isso acontece porque elas buscam um refúgio através da alimentação.
Dessa forma é comum sentir-se bem temporariamente e pouco tempo depois restar apenas uma sensação de culpa e frustração.
O pior é que este ciclo pode se muitas diversas vezes se não tratarmos a raiz do problema e o modo de lidar com a fome emocional, ou seja, com o ato de comer com emoção.
Você sabe o que é a fome emocional? A fome emocional é algo complexo, pois surge em situações que achamos que merecemos uma recompensa, por exemplo, após dias cansativos, brigas, desânimo, confusão e outras situações que abalam o nosso psicológico.
Mas o fato de pensar que merecemos comer algo por conta de algum acontecimento simplesmente não resolve nada e ainda traz novos problemas, visto que esta fome, quando não controlada, nos faz engordar. Este tipo de fome não traz sinais físicos, porém te faz sentir a necessidade de alimentos específicos em grande quantidade e com urgência, mesmo que não faça tempo que você realizou a última refeição.
Outros tipos de fome
Para ajudar a identificar a fome emocional também é importante saber o que é a fome física. A fome física é a “fome de verdade”, ou seja, aquela que cresce aos poucos e que qualquer tipo de alimento satisfaz, além de sintomas físicos como a sensação de “vazio no estômago” ou estômago roncando.
Também temos outro tipo de fome muito comum em festinhas, confraternizações ou reuniões que é a fome social, onde nos alimentamos mesmo sem fome e sem perceber a quantidade consumida, por comer sem atenção e para não estar “por fora do grupo”.
A vontade de comer
Outra questão fundamental é saber que no meio disso tudo existe a vontade de comer. A vontade aparece mesmo quando você está satisfeito.
Sabe quando você come aquele almoço completo que te satisfaz, mas alguém te pergunta se você quer sobremesa, ainda mais sendo aquela que você mais gosta?
Considerando a situação acima podemos reagir de diversas maneiras:
Comemos a sobremesa e depois sentimos culpa, comemos a sobremesa duas vezes sem ficar pensando, não comemos, ou comemos um pedaço moderado com prazer?A resposta correta é a última opção.
Quando deixamos de comer algo, mesmo estando com vontade, o alimento específico não sai da sua mente e você tenta recompensar através de outros alimentos, além disso, vontade não assumida pode virar compulsão.
Se alimente com prazer
Com certeza podemos ter muitos momentos de prazer com a comida, desde que seja consciente e saudável.
Um mesmo pedaço de bolo pode ser consumido de modo saudável ou de modo impulsivo, e a diferença pode ser explicada por este dizer da nutricionista comportamental Sophie Deram: “Está comprovado que o estado de estresse no qual você se encontra no momento em que come influencia a digestão ou o seu metabolismo.
Então coma com prazer e tranquilidade!” Lembre-se de que nenhum alimento tem o poder de sozinho te fazer engordar ou emagrecer.
Comer não pode ser algo estressante e não deve ser um assunto que te preocupe o dia todo. Se concentre em suas sensações de fome e saciedade. Por isto podemos afirmar que a fome pode ter fundo psicológico e comportamental, ocasionado por situações, pessoas e sentimentos que desencadeiem o comer emocional como é o caso da tristeza, do estresse e da ansiedade.
Como diz Sophie Deram: “o ser humano se nutre de alimentos e sentimentos”. Por isto, respeite suas vontades e consuma os alimentos que você gosta sem aquela sensação de culpa, pois assim a chance de extrapolar é menor e você consegue uma melhor relação com a comida.
Quando a nossa relação com a comida é de equilíbrio conseguimos diferenciar os nossos tipos de fome e a comer de modo saudável.
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