Os ácidos graxos trans podem ser naturalmente encontrados em produtos derivados da carne e leite de animais ruminantes. Porém, as principais fontes de gorduras trans da nossa alimentação são encontradas em óleos vegetais parcialmente hidrogenados, contribuindo com aproximadamente 80 a 90% de todos os isômeros trans provenientes da dieta.
As gorduras trans, também conhecidas como gorduras vegetais hidrogenadas, são formadas durante o processo de hidrogenação parcial de óleos vegetais, onde há uma conversão dos ácidos graxos insaturados em parcialmente ou totalmente saturados, através isomerização, ou seja, as gorduras trans são produzidas pelas indústrias a partir da transformação de óleos vegetais líquidos em gordura sólida, com o uso de hidrogênio.
A gordura trans, presente em muitos alimentos ultraprocessados, está associada ao aumento da concentração de colesterol total e do LDL- colesterol (colesterol ruim), à diminuição do HDL- colesterol (colesterol bom) e à prevalência de doenças cardiovasculares.
No Brasil, a da gordura hidrogenada está presente na produção de margarina, cremes vegetais, pães, biscoitos, batata frita, massas, recheios de biscoitos, sorvetes, cremes, etc.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo máximo de gordura trans não deve ser superior a 1% das calorias totais diárias.
Habitue-se a ler rótulos e lista de ingredientes dos alimentos industrializados para verificar se há a presença gorduras trans. Saiba que às vezes no rótulo não é citada a gordura trans pelo fato de não possuir quantidades significativas na porção, por exemplo, em 4 biscoitos cream cracker pode não ter a quantia de 1% desta gordura, mas dependendo da marca, se você consumir mais de uma porção estará ingerindo gordura trans. Por isto, verifique se na lista d ingredientes possui gordura vegetal hidrogenada.
Evite os excessos e opte por uma alimentação mais natural!
Até o próximo post!