Quando o metabolismo trabalha contra: entenda o fenótipo poupador e por que algumas pessoas emagrecem mais devagar
Você já notou que algumas pessoas emagrecem com facilidade, enquanto outras seguem dietas com disciplina e, mesmo assim, quase não veem resultado na balança? Isso pode estar relacionado a uma característica metabólica chamada fenótipo econômico, também conhecido como fenótipo poupador.

Esse tipo de metabolismo torna o corpo mais eficiente em armazenar calorias e economizar energia, o que, por um lado, era vantajoso em tempos de escassez alimentar. Porém, nos dias de hoje, essa eficiência pode dificultar a perda de peso, mesmo diante de restrições calóricas e prática de atividade física.

Mas nem todo mundo possui esse perfil. O fenótipo econômico é mais comum em pessoas com histórico de efeito sanfona, platôs frequentes durante o emagrecimento ou dificuldade em perder gordura corporal mesmo com estratégias tradicionais.

Por que o fenótipo poupador impede a perda de peso?
Pessoas com esse perfil metabólico apresentam características como:

Queima calórica mais lenta, mesmo comendo menos;

Maior facilidade para ganhar peso em fases de superalimentação;

Tendência a estagnar rapidamente no emagrecimento, mesmo mantendo a dieta.

De acordo com estudos, esse grupo precisa de um déficit calórico maior para obter a mesma perda de peso que pessoas com metabolismo mais acelerado.

Como driblar o platô e ajudar o corpo a responder melhor?
Embora o processo seja mais desafiador, é possível ajustar a abordagem nutricional e favorecer a perda de peso de forma mais inteligente. Algumas estratégias eficazes incluem:

✅ 1. Manter uma restrição calórica leve e prolongada
Evite dietas muito restritivas. Um controle mais equilibrado e sustentado ajuda a manter o metabolismo funcionando e favorece a adesão.

✅ 2. Variar a ingestão calórica ao longo da semana
A periodização nutricional, com alternância de dias com mais e menos calorias, pode prevenir adaptações metabólicas que dificultam o emagrecimento.

✅ 3. Incluir jejum intermitente de forma segura
Essa estratégia pode melhorar a resposta hormonal e a sensibilidade à insulina, contribuindo para um melhor controle da fome e maior mobilização de gordura.

✅ 4. Estimular a queima de gordura através do tecido adiposo marrom
Esse tipo de gordura “boa” é metabolicamente ativo e ajuda a gastar energia. É possível ativá-lo com:

Exercícios físicos regulares (cardio, HIIT e musculação);

Exposição ao frio (banhos frios, por exemplo);

Consumo de alimentos e compostos termogênicos, como chá verde, polifenóis, flavonoides e resveratrol.

Conclusão: não é preguiça, é biologia
Se você sente que faz tudo certo e ainda assim não vê o resultado que esperava, não significa que seu esforço não vale a pena — apenas que seu corpo precisa de uma abordagem mais personalizada.

O fenótipo econômico exige mais estratégia, paciência e ajuste fino. Com orientação adequada e um plano alimentar compatível com suas necessidades metabólicas, é possível vencer o platô e emagrecer com mais leveza, constância e saúde.

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Você já se perguntou por que algumas pessoas parecem emagrecer com mais facilidade, enquanto outras fazem dieta e quase não veem resultado?
Uma das possíveis explicações está no fenótipo econômico, também conhecido como fenótipo poupador.

Esse perfil metabólico faz com que o corpo seja mais eficiente em armazenar energia e gastar menos, dificultando a perda de peso, mesmo diante de uma restrição calórica.

Mas é importante deixar claro: nem todas as pessoas têm esse fenótipo. Ele representa um tipo específico de resposta metabólica que pode estar presente em alguns indivíduos, especialmente aqueles com histórico de ganho de peso recorrente, tendência a platôs e dificuldade em emagrecer mesmo com dieta e exercício.

Por que o Fenótipo Econômico dificulta o emagrecimento?

Indivíduos com esse tipo de metabolismo costumam:

  • Perder menos peso com dietas, mesmo comendo menos;
  • Chegar mais rápido ao platô, aquele momento em que o corpo “trava” e a balança para de descer;
  • Ganhar peso com mais facilidade, especialmente em períodos de superalimentação.

Estudos indicam que essas pessoas podem precisar de um déficit calórico maior para perder 1 kg, se comparadas a indivíduos com metabolismo mais “gastador”.

Estratégias para contornar o platô e favorecer a queima de gordura

Apesar da dificuldade, existem formas eficazes de driblar essas barreiras e ajudar o corpo a responder melhor:

1. Restrição calórica moderada por períodos mais prolongados

Evitar dietas muito restritivas e apostar em um controle calórico mais leve, porém contínuo, pode ser mais eficiente nesse perfil.

2. Periodização nutricional

Oscilar a ingestão calórica de forma estratégica (dias de mais e menos calorias) ajuda a manter o metabolismo ativo e evita adaptações negativas.

3. Jejum intermitente bem orientado

Pode ser uma ferramenta interessante para melhorar a sensibilidade à insulina e modular hormônios como grelina e leptina, que regulam fome e saciedade.

4. Estímulo ao tecido adiposo marrom (e ao “begeamento” do tecido branco)

Esse tipo de gordura, diferente da gordura comum, gasta energia para produzir calor. Para ativá-lo, algumas estratégias incluem:

  • Atividade física regular (aeróbico, HIIT, musculação- orientados);
  • Alimentos e compostos bioativos como chá verde (rico em catequinas), polifenóis, flavonoides e resveratrol, substâncias com ação termogênica e antioxidante.

Conclusão

Se você sente que faz “tudo certo” e mesmo assim emagrece devagar, o problema pode não ser falta de esforço, mas sim o funcionamento natural do seu metabolismo.

Nem todo mundo possui o fenótipo econômico, mas quando ele está presente, é importante ajustar a estratégia nutricional de forma individualizada e mais estratégica.

Com as abordagens certas, é possível vencer o platô, favorecer a queima de gordura e trabalhar a seu favor, e não contra seu corpo.

Se quiser entender melhor seu perfil metabólico e montar um plano alimentar compatível com suas necessidades, conte com o meu acompanhamento nutricional.

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Danielle Napolitano
Nutricionista Funcional e Esportiva | CRN 3 – 41438
Especializada em emagrecimento, resistência à insulina, SOP e composição corporal

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